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A farsa da guerra às drogas

Quatro pessoas morreram no último mês decorrente de tiroteio em comunidades no Rio de Janeiro. Na Mangueira, mãe e filha desciam para trabalhar quando foram atingidas por disparos. No Pavão-pavãozinho, um homem foi vítima de estilhaços de granada. No Lins, uma criança de 10 anos foi baleada na cabeça. Em todos os casos a Polícia Militar fazia operação na região. 

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Por que erramos ao gritar Diretas Já?

Em meio ao caos generalizado no qual transformou-se a política institucional brasileira e mundial nos últimos anos, discursos incoerentes vem ganhando destaque na mídia e espaço entre a população de forma assustadora. Tendo em vista a polarização no espectro político nacional, de um lado temos o discurso assumidamente de direita – na maior parte das vezes oriundo das classes média e alta, eleitores de partidos como o PSDB e o PMDB, que pautam a ideologia neoliberal, como João Dória, ou defensores de políticos assumidamente conservadores e autoritários como Jair Bolsonaro e sua família, defensores da intervenção militar – e do outro lado temos o discurso fantasiado de esquerda mas que compôs a mesma agenda neoliberal que dizia combater, é o caso do PT, CUT e sua base, que estavam desaparecidos mas agora reapareceram nas ruas, após anos de silêncio, mesmo diante da aprovação de leis de repressão e censura como a lei antiterror aprovada por Dilma, o silêncio diante do genocídio nas favelas durante o governo PT, as diversas remoções para dar lugar aos megaeventos e o massacre contra o povo indígena financiado por empresários ligados ao partido, que ainda contou com a nomeação de Kátia Abreu.

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Primeiro de maio: de 1886 à 2017, o que mudou?

Jornadas de trabalho excessivas, direitos escassos, “negociação” patrão e empregado sobrepondo-se à leis trabalhistas, pouco tempo para almoço… incrivelmente, o contexto atual no Brasil é extremamente semelhante a aquele que deu origem ao dia que hoje é o feriado conhecido como primeiro de maio. Mais que um dia para faltar ao trabalho e à escola, ou um dia de saldar o trabalhador, o dia primeiro de maio é um dia histórico de luta, conquista e sangue.

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Sobre a tática Black Bloc nos movimentos populares do Rio de Janeiro

As jornadas de junho de 2013 alcançaram seu objetivo específico, a redução da passagem, mas como não havia horizonte estratégico bem desenhado, isto é, como não se tinha em mente qual seria o próximo passo, qual seria o novo objetivo especifico – a maioria das pessoas nem acreditava na vitória –, como as formas de intervenção não preparavam para um novo estágio organizativo, o recuo foi inevitável. A tática da revolta popular (denominada assim pelo blog Passa palavra) mostrou seus limites devido a transformação dos meios em finalidades e pela ausência de perspectivas.

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A PEC 241 e os movimentos conservadores anti-ocupação, o que há em comum entre eles?

A PEC 241/55 pretende congelar os investimentos nos serviços essenciais para a população por 20 anos e com isso, redirecionar tais recursos para grandes empresárias/os do sistema financeiro. Como reação a tais medidas de austeridade, estudantes e trabalhadoras/es em geral se organizam e as ocupações se espalham pelas universidades e escolas. No entanto, grupos conservadores se organizam para tentar impedir as ocupações e garantir o desenvolvimento do neoliberalismo no Brasil.

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Por que a favela grita que "a UPP também é ditadura"?

Nos últimos meses a população de várias favelas do Rio de Janeiro está se organizando contra a massiva repressão das Unidades da Polícia Pacificadora – UPP. Junto aos gritos de “UPP também é ditadura” e “UPP chegou para matar trabalhador”, os moradores têm protestado e denunciado uma falsa política de segurança que se restringe à mais opressão da população pobre e marginalizada.

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