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27 de janeiro 2012.
Na primeira semana de 2012, veículos da mídia de grande circulação divulgaram informações parciais e incorretas sobre o uso de pesticidas nos alimentos. Nós, da Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e Pela Vida, contestamos essas informações e, com base no conhecimento de diversos cientistas, agrônomos, produtores e distribuidores de alimentos orgânicos, aproveitamos essa oportunidade para dialogar com a sociedade e apresentar nossos argumentos a favor dos alimentos sem venenos.
A paralisação de caminhoneiros, de 21 de maio a 31 de maio, marcou parte do cotidiano em muitas partes do Brasil, com filas extensas de caminhões em várias rodovias, bloqueios em alguns pontos, desabastecimento parcial de muitos itens, inclusive alimentos (o que dificultou muito a chegada de ingrediantes pra preparação da merenda nas escolas municipais do Rio de Janeiro e acarretou a suspensão das aulas nesses estabelecimentos, por exemplo). O debate sobre a caracterização desse movimento é importante. Mas seja uma greve, seja um locaute (uma paralisação orquestrada por patrões), seja um pouco de cada, em maior ou menor grau pra cada lado, colocou como uma pauta de destaque, de modo bem direto, a atual política (notemos bem: política) de preços de combustíveis, que a hierarquia da Petrobras apresenta como técnica (notemos bem que a intenção é fazer parecer que não é política), e, de modo indireto (mas um indireto bastante direto), a relação entre essa política de preços e a privatização da Petrobras (mais precisamente, o aprofundamento aceleradíssimo dessa privatização, pois ela não começou agora). A greve parcial dos petroleiros, de 30 de maio a parte do dia 1º de junho (o momento de saída da greve não foi o mesmo em todos os locais), teve um papel de destaque na politização (no bom sentido da palavra) da pauta dos preços dos combustíveis, ao relacionar didaticamente a política de preços dos combustíveis (e não apenas do diesel e da gasolina, mas também do gás de cozinha, por exemplo) com a privatização da Petrobras, especialmente das refinarias, e até com a transformação da Petrobras de uma empresa integrada de energia pruma exportadora de óleo cru. Ambas as paralisações foram também, tendo sido ou não a intenção dos seus autores (ou pelo menos de parte deles), uma aula prática sobre como a logística e o petróleo (e, de modo mais amplo, a energia) são especialmente estratégicas. Dito de outra forma, que a vida das pessoas, principalmente do povão, depende muito das políticas em torno da logística e da energia.
Algumas pessoas usam a lei da oferta e da demanda para justificar o aumento dos preços, e em certo ponto é até possível entender esse processo como uma forma de garantir que haja o produto no estoque, uma vez que em situações de crise, como essa, a demanda aumenta exponencialmente tal qual o preço. Mas obviamente não se trata só disso. Essa forma de controlar a escassez do produto beneficia quem tem dinheiro para comprá-lo mesmo em momentos de crise, ou seja, sacrifica a população pobre para garantir que sobre produtos para quem tem dinheiro para pagar.
Nesta segunda-feira, dia 13 de abril, um morador foi agredido por policiais da UPP. Segundo moradores, o senhor tem problemas mentais e quando andava pela rua esbarrou em um policial da UPP que o empurrou e em seguida deu vários chutes em sua cabeça.
Comitês para ciências humanas e sociais
Foi quase um mês do mestrado dedicado a dar sentido às instruções, preparar os documentos, preencher os campos e recolher as várias assinaturas necessárias para o Comitê de ética em pesquisa (CEP). Os integrantes do CEP avaliam projetos pesando seus riscos e benefícios, mas sinceramente acho que não pesam o grande risco que correm tonteando os pós-graduandos dessa forma.
Nesta sexta-feira, 15 de janeiro, ocorreu o segundo ato pela tarifa zero na cidade do Rio de Janeiro, durante forte chuva e grande contingente policial.
Já há algum tempo, intelectuais, acadêmicos(as) e militantes do campo progressista que debatem assuntos relacionados à área da segurança pública vêm sendo acusados(as) de complacência com criminosos e de apresentarem argumentos deveras sentimentais. Parece ridículo que, em tempos de laranjas, a atual direita brasileira possa acusar alguém de complacência com criminosos, mas acontece.
Nesta quarta-feira, dia 6 de julho, trabalhadores de diversos setores e estudantes organizaram uma grande manifestação repudiando os gastos com as olimpíadas, os atrasos nos salários dos servidores públicos do Rio de Janeiro e a precarização do setor público. O ato começou por volta das 15 horas na Candelária e terminou na Prefeitura por volta das 19 horas.
No dia 21 de maio aconteceu no centro do Rio de Janeiro uma manifestação conjunta dxs profissionais da saúde, cultura e educação. A passeata saiu da Praça XV, caminhou da ALERJ até a Candelária e terminou na Cinelândia.
Neste sábado, dia 28 de junho, o ato puxado pela Frente Independente Popular (FIP), contra a Copa, reuniu cerca de 300 pessoas, e saiu da praça Saens Pena com o objetivo de chegar ao Maracanã. A Polícia Militar manteve constantes revistas durante a concentração, como já vinha ocorrendo nas últimas manifestações, e momentos antes do ato sair, cercou os manifestantes na tentativa de impedir que tomassem as ruas. Os manifestantes conseguiram romper esse primeiro cerco e dar início ao ato, mesmo assim policiais tentaram obrigar que a passeata seguisse apenas pela calçada e, durante todo o percurso, a Polícia montou barreiras, dificultando o andamento da manifestação e impedindo o avanço em algumas ruas.
Lançado em 27 de junho, o filme sobre Aaron Swartz acaba de ganhar legendas em português.
(por: Antony Devalle*)
De 15 a 19 de agosto, trabalhadores da Petrobras Distribuidora (BR) pelo Brasil afora fizeram uma greve contra o plano de venda da subsidiária, que é parte do aprofundamento aceleradíssimo da privatização de todo o sistema Petrobras e, consequentemente, do aprofundamento aceleradíssimo da (re)colonização do Brasil. Ainda que não tenha sido de todos os trabalhadores da BR e tampouco de todas as unidades da empresa, foi uma greve com grande adesão em diversas áreas operacionais e também na sede, o Edifício Lubrax, onde nunca houvera uma greve. Mesmo na sede anterior, que ficava no Edifício Horta Barbosa (Edihb)/Ouro Negro até alguns anos atrás, foi muito raro um movimento desse tipo e ainda mais dessa envergadura. Entrei na Petrobras em 2003 e desde então nunca tinha visto a sede da BR participar de uma greve, e alguns trabalhadores da BR me disseram que apenas uma vez, no final dos anos 1980, houve uma greve ali.
O texto de hoje é breve e não é sobre o momento político brasileiro. Para quem quiser saber mais sobre as coligações dos partidos esse ano, leia esse texto. Hoje, fazemos, na verdade um chamado de apoio à Aldeia Maracanã.