[TESE] Sobre a criação de Comitês de Autodefesa
Tese do Pela Base
Mais populares
Tese do Pela Base
Em Junho de 2016, no Colégio Rural Indígena Rio das Cobras, em Nova Laranjeiras, na região Centro do Paraná, aconteceu o terceiro ciclo de formação sobre comunicação popular e luta indígena, organizado principalmente pelos(as) estudantes e a comunidade. Ciclo esse que faz parte de um trabalho maior iniciado em novembro de 2015, fruto do contato e articulação entre estudantes kaingangs, comunicadores populares e militantes anarquistas.
Após os últimos ciclos, onde discutimos principalmente o levante zapatista e o movimento de rádios populares e livres na américa latina e no brasil, neste encontro compartilhamos argumentos e motivos que nos levaram a instalação de uma rádio popular indígena. Entre vários argumentos, o principal que destacamos é a ausência de meios de comunicação onde pode-se utilizar a nossa língua materna, seja o Kaingang, seja o Guarani e a necessidade de um instrumento de luta e organização dos povos originários dessa terra em defesa de seus direitos sociais.
Mais de 35 comunicadoras e comunicadores de 7 países embarcaram nessa Nave
Após tentativa frustrada, perseguições por parte da direção da escola e alunos do turno noturno, os estudantes do Colégio Estadual Leopoldo Fróes (CELF) conseguem ocupar a escola neste dia 02 de maio.
Hoje (23/06) pela manhã, ativistas que participaram das ocupações que aconteceram entre 2012 e 2013, em frente a casa do Sérgio Cabral (ex-governador do Rio de Janeiro), no Leblon, se reuniram para realizar o ato simbólico de afixar uma placa lembrando os dias de resistência que aconteceram no local.
Confira a galeria de fotos do CMI-Rio.
Às 18h dessa quarta-feira 7 de fevereiro, a banda já estava lá esquentado os tamborins para mais uma edição do Bloco da Ceguinha, um evento crítico-recreativo tradicional de iniciativa da categoria serventuária (servidora pública do Poder Judiciário do Estado do Rio de Janeiro). Mas o evento conta ainda com a participação de pessoas de diversos setores da classe trabalhadora. Trata-se também duma forma de resistência cultural de incentivo ao Carnaval de rua, respeitoso, democrático, acessível a todo mundo. Uma resistência avessa a qualquer forma de elitização dessa importante festa popular, que hoje (em muitos eventos) fica confinada em clubes granfinos e sambódromos com ingressos caros. Entendemos como negativa a realização de baile de Carnaval a portas fechadas: evento acrítico e meramente recreativo, isolado da rua e do povo.
Ainda pela manhã, o ato concentrava-se em frente à fila do bandejão e os estudantes faziam falas homenageando Bruno Alves e sua luta. às 14:20 da tarde retiraram simbolicamente uma placa que homenageava Sérgio Cabral, Luis Fernando Pesão e o Antigo reitor Ricardo Vieiralves que dava a eles mérito pela construção do Restaurante Universitário. a placa foi retirada e substituída por uma em papel, provisória, nomeando o bandejão de "Restaurante Universitário Bruno Alves" em nome de sua luta por assistência estudantil na universidade.
Bruno estudava história. Era negro, cotista, pai, rapper, trabalhador, e ainda ativista pelas causas sociais que o diziam respeito. Sua luta é lembrada por muitos de seus amigos e companheiros de luta. O mesmo Bruno já foi baleado pela polícia militar que atirava com bala letal no contexto das Jornadas de Junho. Bruno também era distribuidor do Jornal A Voz da Favela que pertence à ANF que o acolheu e lamentou seu falecimento.
Após o ato, a placa que havia sido retirada foi entregue à instituição e o que se espera é que a placa provisória que homenageia o Bruno seja substituida por uma fixa mantendo a devida homenagem.
Bruno Alves, presente na luta!
Mais notícias sobre o falecimento: https://www.facebook.com/agenciadenoticiasdasfavelas/posts/1328501540605342
Um pouco mais sobre a ocupação do bandejão: https://midiaindependente.org/?q=node/370
“A mensagem que a gente manda é que não deixem de acreditar nos novos tempos em que os estudantes deixaram a inercia, deixaram o comodismo e os velhos tabus em que nós eramos presos através da política fascista do governo do estado do Rio de Janeiro. Não deixem de acreditar em nós, na luta secundarista autônoma, libertária, independe e adaptada aos dias atuais. E OCUPA TUDO!” - Estudantes da rede estadual.
Neste dia 02 de junho, após a assembleia dos professores no Clube Hebraica em Laranjeiras, estudantes e professores saem em manifestação até a sede do governo do estado, o Palácio da Guanabara, para tentar, mais uma vez, realizar uma negociação objetiva com o estado.
No dia 12 de agosto ocorreu a VI edição da feira de economias coletivas, desta vez no Engenho de dentro. Diversos grupos auto organizados e de forma autônoma estiveram presentes com produtos que variam entre bazar, perfumes, artesanatos, canecas, comidas e cervejas artesanais, livros e música produzida por músicos independentes.
Nesta quarta-feira, dia 7 de setembro, comemoração da Independência do Brasil, houve mais uma vez a realização de manifestações na cidade do Rio de Janeiro. O grito dos excluídos contou com cerca de três mil pessoas e caminhou pelas ruas do centro denunciando as mazelas que sofre diariamente a classe trabalhadora.
Nesta segunda-feira, 23 de junho, mais um dia de jogo do Brasil na Copa do Mundo, vários movimentos sociais programaram protestos em Copacabana, bairro onde está montada a arena da FIFA FunFest e onde se concentra boa parte dos turistas. As manifestações, que tinham horários e locais de concentração distintos, se encontraram e se uniram em uma marcha única pela praia de Copacabana, com destino a favela Pavão-Pavãozinho/Cantagalo.
Na manhã de ontem (25/10) a Polícia Civil Gaúcha cumpriu em Porto Alegre (RS) e na região metropolitana uma dezena de mandados de busca e apreensão em espaços libertários e casas de indivíduos que identificaram como anarquistas. Os mandados são parte de uma investigação que está acontecendo há mais de um ano. Entendemos que não é coincidência que essa ação da polícia seja deflagrada apenas dois dias antes da 8ª Feira do Livro Anarquista de Porto Alegre.
Rafucko foi intimado a comparecer na Corregedoria da Polícia Civil, no dia 24/04/2014, para prestar esclarecimentos sobre uma matéria feita pelo Reinaldo Azevedo, da Revista Veja, em que ele acusa Rafucko de ter utilizado um manequim roubado em uma performance artística durante uma manifestação popular na Cinelândia (ver link abaixo).
No dia 9 de julho de 1917, às portas da fábrica Mariângela, no Brás, o sapateiro espanhol José Inegues Martinez, de 21 anos, era morto pela polícia em meio a mais uma das inúmeras paralisações que compuseram o cenário da primeira greve geral do país.