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I Seminário Autonomia & Organização

I Seminário Autonomia & Organização

Março 05, 2018 - 11:04
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O I Seminário Autonomia e Organização foi marcado como uma iniciativa de construção coletiva e horizontal a partir de uma articulação política de diversos coletivos em bases autônomas que atuam em diversos campos de luta: política, social e econômica travadas local e nacionalmente.

Assista abaixo os vídeos dos três debates do evento:

O evento, ocorrido nos dias 02 e 03 de março de 2018 respectivamente no auditório do SEPE-RJ (Sindicato Estadual dos Profissionais da Educação do RJ) e no Sindipetro (Sindicato dos Petroleiros), tendo como organizadores os coletivos Inimigos do Rei (Sindipetro), R.A.L.É (Rede Autônoma de Luta pela Educação – SEPE) e Pela Base (Sindiscope), além da OP (Organização Popular), proporcionou um acúmulo de ideias e experiências políticas através dos debates e reflexões apresentadas pelos participantes, nos debates produzidos pelas mesas temáticas sobresindicalismo & movimentos sociais,centralismo x federalismo e naconferência da professora Lúcia Bruno, que apresentou as suas ideias sobre o sindicalismo brasileiro a partir do seu livro O que é autonomia operária.

A reflexão sobre a atuação política tanto de coletivos sindicais como de movimentos sociais de forma autônoma potencializou a necessidade de se pensar na proposta do federalismo como método de organização e ação política. Nesse sentido, as ideias convergiram para o combate das práticas burocratizantes e dirigistas da maioria dos sindicatos, ong’s e da totalidade dos partidos políticos, que por sua vez criam obstáculos e tentam transformar as diversas plataformas de lutas em capitais para o seu próprio enriquecimento político. Procuram tirar o protagonismo das ações dos verdadeiros artífices da luta e se colocam como os únicos capazes de resolver as questões e problemas colocados, sendo assim, uma burocracia que se coloca como vanguarda política tentando a todo custo invizibilizar e enfraquecer as iniciativas autônomas ou por eles não cooptadas.

Destacou-se principalmente a necessidade de articulação política entre os sindicatos e os diversos movimentos sociais de Favela, LGBT Feminista, Quilombola e Indígena. Respeitando a autonomia dos mesmos e entendendo que não existe uma pauta superior a outra, mas sim, um conjunto de demandas interelaciondas que afetam em conjunto toda a classe trabalhadora brasileira e, portanto, exigem métodos de organização e ação estabelecidos em práticas coletivas e horizontais. O apoio mútuo e a organização horizontal de uma ampla rede que se articula a partir do princípio da autonomia e organização efetivamente ganhou mais força que já tinha, pois se partiu de uma materialidade para a proposta e construção do seminário e não de um idealismo desconectado da realidade, ou seja, partimos de um ponto que já atuamos e conhecemos.

Por fim, três importantes propostas foram colocadas pactuadas pelas pessoas e diversos coletivos presentes, foram elas: o apoio à luta dxs companheirxs da Aldeia Maracanã, a organização de outro seminário a ser realizado no Morro da Formiga e o apoio mútuo – político e/ou econômico – entre os coletivos presentes.

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