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Neste 12 de junho, a Copa dos protestos começou na Candelária, centro do Rio de Janeiro, às 10h, no ato “Nossa Copa é na Rua”, que reuniu aproximadamente 4.000 pessoas, entre diversos movimentos sociais, grevistas da educação, saúde e cultura e ativistas em geral. Xs manifestantes caminharam apresentando diversas performances artísticas e cantaram músicas de protesto, unindo bom humor e contestação. Enquanto a manifestação acontecia, um dos policiaistransmitia o andamento em tempo real para o Centro de Operações e Controle (recém aberto).
In this June 12th, the demonstration started at Candelária, downtown Rio, at 10 o'clock in the morning and gathered aproximately 4.000 people from different social movements and education, culture and health workers on strike, that marched presenting artistic performances and protest music, uniting good humor and contestation. During the demonstration a policeman filmed and transmited it live to the Police Center of Operations and Control (newly opened).
Read moreNeste dia 22 de maio, após Assembleia Unificada (Rede Estadual e Municipal), realizada no Clube Hebraica, em Laranjeiras, Zona Sul do Rio de Janeiro, xs profissionais da educação decidiram continuar a greve que foi iniciada no dia 12 de maio.
Read moreNo dia 21 de maio aconteceu no centro do Rio de Janeiro uma manifestação conjunta dxs profissionais da saúde, cultura e educação. A passeata saiu da Praça XV, caminhou da ALERJ até a Candelária e terminou na Cinelândia.
Read moreÀs 12h do dia 1º de agosto, cerca de 120 manifestantes, entre estudantes e servidores do Colégio Pedro II (CPII), ocuparam o 3º andar do Prédio da Direção-Geral do CPII para exigir que a Diretora-Geral Substituta, Profª Maria Helena, atenta a pauta interna de reivindicações do movimento grevista.
Read moreNesta manhã de sábado, 07/07/2012, o Acampamento Libertário de Gestões Autônomas (ALGA) – ocupação de estudantes do Campus do Gragoatá da UFF (Universidade Federal Fluminense, Niterói, RJ) que vinha sendo referência para atividades de greve, formação mútua, moradia, agricultura agroecológica e elaboração de novos parâmetros para a academia desde a deflagração da greve estudantil em 21/05 – recebeu duro golpe da reitoria e do governo Dilma. A Polícia Federal e a Polícia Militar juntas estiveram por lá com um caminhão da própria UFF e expulsaram os estudantes, não permitindo que recolhessem todos os seus objetos.
Read moreJá são mais de 55 Instituições Federais de Ensino Superior em Greve em todo o Brasil. Um movimento legítimo de professores, servidores técnico-administrativos e de estudantes em resposta a uma conjuntura específica que vem se forjando num período mais longo de precarização e flexibilização das condições de trabalho e de privatização e sucateamento progressivo das instituições de ensino superior. A discussão sobre o caráter das políticas educacionais dos últimos governos federais e seus efeitos sobre o ensino superior já tem uma longa história, assim como as lutas travadas por setores estudantis e dos trabalhadores da educação no combate a essas políticas. Se traçarmos um breve histórico da privatização do ensino superior brasileiro mais recente, veremos o aumento significativo das Universidades privadas em detrimento das Universidades Públicas na década de 90, auge das medidas neoliberais de FHC. Com a eleição de Lula, as medidas privatistas e de sucateamento da educação não deixam de serem adotadas, porém agora sorrateiramente, buscando combinar medidas fragmentadas que dificultem a mobilização coordenada e unitária do Movimento Estudantil. Junto a isso, programas educacionais com forte apelo popular e com o apoio da burocracia do Movimento Estudantil, a UNE, mas que mantém no cerne de suas ações a lógica privatista e mercantilista dos governos anteriores.
Read morePor todo o Brasil, desde o dia 17 de maio, as IFES (Instituições Federais de Ensino Superior) sucessivamente deflagram estado de greve docente – já há a adesão de aproximadamente 51 IFES (segundo informe do CNG-ANG 11.06) de uma esfera de 99 instituições. Os servidores federais também deflagraram greve, em 11 de junho. Tais movimentos representam a indignação e a reprovação às políticas que vêm sendo implementadas no setor público – do qual a educação não está fora. Enfrenta-se, portanto, as políticas de corte de orçamento (R$ 5 bi só na educação em 2011-2012), a expansão sem recursos e estrutura proporcionada pelo REUNI (que aumenta em 50% o número de vagas, mas apenas em 20% as verbas) que gera salas superlotadas e sobrecarga aos trabalhadores da educação. Combatemos também projetos como a PL 549, que congela contratações e aumentos reais nos salários por 10 anos no serviço federal; a EBSRH, que privatiza os HUs, precarizando o serviço, o trabalho e o ensino; e o PNE (Plano Nacional de Educação 2011/2020) que estabelece as “metas” de curto-médio prazo do governo, cujo lema é “privatizar e precarizar”. E como se não bastasse – para dissuadir de forma muito safada os professores da greve – aos 45 minutos do segundo tempo o governo edita aMP568 – na intenção de desarticular a greve dos professores e dividir os trabalhadores – concedendo míseros 4% de reajuste à categoria, corta à metade os salários dos médicos e reduz os benefícios referentes à insalubridade.
Read moreA mídia burguesa noticiou o piquete de greve realizado por estudantes e professores do Colégio Federal Pedro II, unidade São Cristóvão. Segue a notícia, retirada do jornal O Globo.
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