Ainda que haja desigualdades entre as favelas e dentro delas, muitos moradores de favelas vivem com diversas pessoas em residências de poucos metros quadrados e precisam circular pela cidade (ou até entre cidades, quando se trata, por exemplo, de quem mora na Baixada e vai trabalhar no Rio) pra conquistar, a duras penas, o pão de cada dia.
No dia 28/06 mais de 50 cidades em 27 países vão as ruas pelo Fora Bolsonaro. No Rio de Janeiro vamos nos concentrar às 16h no Posto 2 em Copacabana para um ato pacífico contra o Governo de Jair Bolsonaro.
Nossas vidas importam, já são mais de 50 mil mortos na pandemia da covid 19 e as vidas mais afetadas são dos mais vulneráveis, as mulheres negras, as populações das periferias e favelas.
Enquanto chegamos a 60 dias sem um ministro da saúde. Bolsonaro segue sem qualquer projeto para combater a pandemia que para ele não passa de uma gripezinha.
A auto-organização comunitária é algo que sempre existiu, e aqui desde os povos nativos, dos quilombos ao movimento operário, assembleias populares, cooperativas, associações e chegando aos coletivos. Quando o povo se organiza, se apóia, constrói autonomia e transforma a própria realidade percebemos nosso poder.
A auto-organização comunitária é algo que sempre existiu, e aqui desde os povos nativos, dos quilombos ao movimento operário, assembleias populares, cooperativas, associações e chegando aos coletivos. Quando o povo se organiza, se apóia, constrói autonomia e transforma a própria realidade percebemos nosso poder.
A pandemia reacendeu as possibilidades de apoio mútuo na sociedade?
As centenas de iniciativas geradas para minimizar os impactos da pandemia diante de um estado genocida poderão se estender para além dela?
Salve gente!
Há 7 anos, 11/06/2013, acontecia o Terceiro Grande Ato contra o aumento de 20 centavos na tarifa em SP. Foi o terceiro de uma jornada que desencadeou uma revolta popular nas ruas de mais de 100 cidades do Brasil!
As narrativas sobre essa luta e as suas consequências são muitas e bastante conflitantes. Por isso, vamos discutir os acúmulos, contribuições e transformações trazidos pelas manifestações contra os aumentos de tarifa daquele ano.
1 DE JULHO - É DIA DE BRECAR TODOS OS APLICATIVOS!.
Salve gente!
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Há 7 anos, 11/06/2013, acontecia o Terceiro Grande Ato contra o aumento de 20 centavos na tarifa em SP. Foi o terceiro de uma jornada que desencadeou uma revolta popular nas ruas de mais de 100 cidades do Brasil!
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As narrativas sobre essa luta e as suas consequências são muitas e bastante conflitantes. Por isso, vamos discutir os acúmulos, contribuições e transformações trazidos pelas manifestações contra os aumentos de tarifa daquele ano.
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A Militância
Primeiro de tudo é importante termos em mente o que é a militância. Comumente se confundem práticas individuais e expressões de opiniões com militância, e é necessário termos claro que, fazer um tweet ou um texto no Facebook não é, necessariamente, militância.
Desde cedo a Polícia Militar já atuava na região metropolitana do Rio tentando coibir que os manifestantes chegassem ao centro. Ônibus sendo parados, pessoas sendo abordadas no trem, ruas fechadas por cordão policial pelo centro, tanques de guerra sendo exibidos na Central do Brasil, cavalaria patrulhando as ruas em volta do local do protesto… Tudo isso fez parte de um show de terrorismo de Estado orquestrado pela Polícia Militar.
#VidasNegrasImportam
#BlackLivesMatter
#VidasNasFavelasImportam
Também vi um povo de partido sempre criticar diversos trabalhos comunitários e trabalhos de base que existem e resistem há tempos, quase chamando de um mero “assistencialismo”.
É lógico que essa ideia não é generalizada e corresponde a uma galera extremamente viciada nas instituições, que ainda crê que vivemos numa democracia, achando que “lutar por dentro” do Estado, cultivando a fantasia de “ocupar o Estado” terá efeitos transformadores dentro do sistema capitalista.
Publicado em 04/06/2020
Em cada estação, seu Petrolino conversa com um passageiro. Parece sempre sentado numa cadeira de balanço quando (con)versa. Tem paciência pra contar com entusiasmo os caminhos que percorreu, fazendo o Brasil. Sempre junto com outros petrolinos e severinos, com tantas marias e petrolinas. Hospitaleiro, sempre oferece doce de letra na sua prosa. E sopa de letrinhas na sua poesia. Fala fotos em preto-e-branco e revela filmes coloridos. A saudade corta como aço de navaia, mas os óio se enche d´água mesmo com o belo horizonte que pode ser o povo brasileiro.
Apenas no período de pandemia estima-se que a PMERJ já matou mais de 20 pessoas em operações nas favelas do Rio de Janeiro. Entre elas João Pedro, de 14 anos, que causou maior comoção por estar dentro de casa e ter sido atingido pelas costas.
Houveram medidas de segurança devido à pandemia da Covid-19. Os manifestantes respeitaram o distanciamento recomendado pelos órgãos de saúde.
A Polícia Militar chegou a atacar o grupo 3 vezes, e alguns bolsonaristas provocaram tumultos furando o bloqueio policial e investindo contra os antifascistas, que revidaram. Nas 3 ocasiões o conflito começou por provocações bolsonaristas e a Polícia Militar agiu com brutalidade apenas contra os antifascistas, atuando como verdadeiros seguranças particulares da manifestação pró-governo. Um ativista foi detido e outro passou mal devido ao gás lançado pela Polícia Militar.
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