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Um possível policial infiltrado (P2), que agrediu um manifestante que o chamou de "P2". O acusado agrediu o manifestante com vários golpes ao lado de vários policiais, que nada fizeram para impedir a agressão.

O P2 é escoltado por policiais até a praça da Cinelândia e, em seguida, a PM faz um cerco de proteção ao agressor, que mostra-se calmo falando ao celular e fazendo poses e olhares de deboche.

Pouco tempo depois, o manifestante agredido desmaiou por sequela dos golpes em sua nuca e teve diversos espasmos e princípios de convulsão. Os paramédicos presentes fizeram os primeiros socorros até a chegada da ambulância do SAMU, que o levou para o Hospital Souza Aguiar.

O agressor foi escoltado pela Rua Evaristo da Veiga até o Batalhão da Polícia Militar, enquanto os manifestantes e a mídia cuidavam do manifestante caído.

Quando questionado, o comandante da operação se fez de desentendido e, com respostas debochadas, disse não saber de nada e que não sabia de ninguém que havia sido escoltado pela polícia e protegido.

A Polícia Militar presenciou, em total flagrante, a agressão e nada fez para conter a violência nem deter o agressor. Pelo contrário, deu proteção e escolta, inicialmente até a Cinelândia, protegendo-o por um cerco policial e, depois, até o Batalhão da Polícia Militar, localizado na rua ao lado, rua Evaristo da Veiga.

A PM em momento algum prestou algum socorro ou auxílio ao manifestante ferido.