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Rio de Janeiro-RJ: Ato unificado das/os servidoras/os contra o “pacote de maldades” do estado

Rio de Janeiro-RJ: Ato unificado das/os servidoras/os contra o “pacote de maldades” do estado

Dezembro 13, 2016 - 01:46
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Nesta segunda-feira, dia 12 de dezembro, aconteceu mais uma manifestação unificada das servidoras e servidores estaduais contra a votação dos chamados “pacotes de maldades” do governo. As funcionárias e funcionários públicos se concentram em frente a Assembleia Legislativa (ALERJ) desde as 10 horas.

Todas as ruas de acesso à ALERJ estavam fechadas por policiais militares. Para passar pelo cerco, as pessoas eram revistadas. O carro de som e as/os manifestantes estavam cercados. O prédio da assembleia estava cercada por grades e mais policiais militares e pela força nacional, e na parte interna havia mais dezenas de policias. Dentro do estacionamento Menezes Cortes, localizado do outro lado da rua, assim como em outros prédios vizinhos, havia vários policiais do choque preparados para qualquer ação de repressão à manifestação.

Após o meio dia, o ato seguiu em passeata pelo centro da cidade, passando pela Candelária, Av. Rio Branco, Aeroporto Santos Dumont, Ministério Público e Tribunal de Justiça, retornando em seguida para a ALERJ. Ao passar pelo Ministério Público, manifestantes gritavam repetidamente a palavra “vendidos” e ao passar pelo Tribunal de Justiça, gritavam palavras de ordem que denunciavam injustiças contra trabalhadoras e trabalhadores.

Devido as manifestações, os deputados adiaram a votação do dia de hoje para quarta-feira. Servidoras e Servidores montaram barracas para acampar em frente a ALERJ e garantir que não haverá votação as escondidas.

Na segunda passada, outro ato foi realizado e fortemente reprimido pela polícia.

 

PACOTE DE MALDADES

As servidoras e servidores do estado repudiam o pacote de cortes de direitos trabalhistas, chamado de “pacote de maldades”. Entre eles está o aumento da contribuição previdenciária de 11% para 14% e da contribuição patronal de 22% para 28%, resultando em uma diminuição do salário, além do corte dos triênios.

O pacote também prevê limitação ao Bilhete Único que dá descontos às pessoas que precisam pegar mais de um transporte para chegar ao seu destino. A limitação pretende diminuir o desconto por locomoção de R$ 6,50 para R$ 8 e limitar o desconto para um total mensal de R$ 150. Tal limitação afeta diretamente as/os mais pobres que necessitam do transporte para se locomover, restringindo o acesso à trabalho, educação, cultura e lazer.

O pacote também prevê o fim do aluguel social para pessoas removidas de suas casas para a realização de obras pelo estado, principalmente para as obras dos megaeventos Copa e Olimpíadas. Além das remoções de áreas pobres para a especulação imobiliárias, que se tornaram condomínios de luxo. Entre as comunidades removidas estão: Vila Autódromo, Vila Harmonia, Favela Metrô Mangueira, Comunidade do Horto, Aldeia Maracanã, entre várias outras. Além de ocupações de moradia localizadas, principalmente, pelo centro da cidade.

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