Rio de Janeiro-RJ: Estudantes da FAETEC protestam contra demissão de terceirizados
A FAETEC já vem sendo precarizada tem alguns anos, porém em 2016 que a situação atingiu seu ápice. Terceirizados foram demitidos e trocados diversas vezes, professores trabalharam meses sem receber, verba para comida não existia.
Nesse contexto explodiram as ocupações e a greve histórica dos professores, que resultaram em certas melhorias, será?
Hoje, 2017, voltamos a nos enxergar em meio a um cenário caótico. Na unidade Adolpho Bloch, vemos completo abandono, não houve entrada de novos alunos, professores estão recebendo parcelado e agora os funcionários terceirizados, que já estavam trabalhando em estado de escravidão, alguns a mais de um ano sem receber, foram demitidos em massa, sem nenhum dos direitos trabalhistas.
Nessa Quarta feira (29/03) alguns alunos se manifestaram contra toda essa situação e atearam fogo à faixa colocada pela dirigência da rede na porta da escola. Escreveram em nota:
"Ontem (29/03) nós, estudantes da FAETEC Adolpho Bloch, manifestamos nossa raiva e indignação por meio da Ação Direta. Protestamos contra a terceirização, que é a escravidão moderna, contra a precarização da educação pública e contra a demissão repentina de TODOS os funcionários terceirizados, alguns há mais de um ano sem receber e sem direitos. Ainda estamos no ano letivo de 2016, professores recebem parcelado, agora temos essa demissão em massa e a dirigência da rede ainda tem a cara de pau de colocar uma faixa com os dizeres "Sejam Bem Vindos". NÃO QUEREMOS MAIS MAQUIAGEM NA PORTA DA ESCOLA PARA PARECER QUE ESTÁ TUDO CERTO, POIS NÃO ESTÁ!!!"
Porém nesta Quinta Feira (30/03) os terceirizados voltaram a trabalhar de forma escrava, a pedido do diretor, na esperança de que a nova empresa que assuma a terceirização os contrate.
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