No dia 3 de outubro foi realizada uma manifestação em frente ao edifício sede da Petrobras, no Centro do Rio, em torno do aniversário de 59 anos da empresa. O tom do ato foi de comemoração pelo instrumento construído pelo povo brasileiro que é a Petrobras (infelizmente, não mais Petrobrás), mas também de crítica à política pro setor de energia no Brasil, notadamente com a realização de leilões de áreas com reservas de petróleo e gás natural, e à lógica cada vez mais privada da corporação. Cada vez mais The Corporation. A maioria dos que fizeram uso da palavra se restringiu a críticas nacionalistas, o que era esperado, tendo em vista que a linha dominante na campanha do petróleo é essa. Mas também houve falas, como as de militantes da Organização Popular, Sindscope e do Inimigos do Rei - Grupo de Base de Trabalhadores Petroleiros, do qual um dos companheiros também compõe a atual diretoria do Sindipetro-RJ - que ressaltaram a importância de que a luta seja por uma Petrobrás sob controle social dos trabalhadores, dos petroleiros em associação com os demais setores populares. Alguns dos militantes foram também à manifestação do dia 2 de outubro contra os danos sócio-ambientais causados pela Petrobras na Baía de Guanabara.