Rio de Janeiro-RJ: ato pela educação se une à marcha das mulheres contra a cultura do estupro
No dia 8 de Junho, professores, estudantes, funcionários e apoiadores reuniram-se para decidir o futuro da greve. Em assembleia, foi deliberado que a greve continuaria, e partiram todos para a concentração do ato, marcada para 14 horas na Candelária.
A partir de 15 horas já havia uma grande concentração de manifestantes, quando a Polícia Militar começou a coagir os estudantes, ameaçando-os e revistando mochilas arbitrariamente e com truculência. Os estudantes reagiram fechando todas as pistas da Avenida Presidente Vargas sentido Primeiro de Março, que só foram liberadas após a saída do ato pelas pistas sentido Central do Brasil.
A manifestação seguiu com palavras de ordem pela Avenida Rio Branco. Durante o ato, houve uma irritação por parte dos estudantes e de alguns professores com a presença do carro de som, que segundo eles, estava abafando suas palavras de ordem.
O ato seguiu até a ALERJ, onde estudantes tomaram as escadarias e o carro de som junto a outros militantes ocuparam a rua e calçada. O ato unificou com a manifestação das mulheres contra a cultura do estupro, e várias faixas feministas foram estendidas junto às estudantes.
Por volta das 18 horas, o ato da educação começou a se dispersar e a grande maioria dos estudantes presentes foi para a SEEDUC, onde fizeram uma vigília contra uma possível ação do CHOQUE. A reintegração não ocorreu e alguns manifestantes começaram a deixar o local por volta das 21 horas.
Outros atos pela educação já estão sendo marcadas para a próxima semana.
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