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Por uma política de preços de derivados popular e anti-privatista

Junho 06, 2018 - 00:08
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A paralisação de caminhoneiros, de 21 de maio a 31 de maio, marcou parte do cotidiano em muitas partes do Brasil, com filas extensas de caminhões em várias rodovias, bloqueios em alguns pontos, desabastecimento parcial de muitos itens, inclusive alimentos (o que dificultou muito a chegada de ingrediantes pra preparação da merenda nas escolas municipais do Rio de Janeiro e acarretou a suspensão das aulas nesses estabelecimentos, por exemplo). O debate sobre a caracterização desse movimento é importante. Mas seja uma greve, seja um locaute (uma paralisação orquestrada por patrões), seja um pouco de cada, em maior ou menor grau pra cada lado, colocou como uma pauta de destaque, de modo bem direto, a atual política (notemos bem: política) de preços de combustíveis, que a hierarquia da Petrobras apresenta como técnica (notemos bem que a intenção é fazer parecer que não é política), e, de modo indireto (mas um indireto bastante direto), a relação entre essa política de preços e a privatização da Petrobras (mais precisamente, o aprofundamento aceleradíssimo dessa privatização, pois ela não começou agora). A greve parcial dos petroleiros, de 30 de maio a parte do dia 1º de junho (o momento de saída da greve não foi o mesmo em todos os locais), teve um papel de destaque na politização (no bom sentido da palavra) da pauta dos preços dos combustíveis, ao relacionar didaticamente a política de preços dos combustíveis (e não apenas do diesel e da gasolina, mas também do gás de cozinha, por exemplo) com a privatização da Petrobras, especialmente das refinarias, e até com a transformação da Petrobras de uma empresa integrada de energia pruma exportadora de óleo cru. Ambas as paralisações foram também, tendo sido ou não a intenção dos seus autores (ou pelo menos de parte deles), uma aula prática sobre como a logística e o petróleo (e, de modo mais amplo, a energia) são especialmente estratégicas. Dito de outra forma, que a vida das pessoas, principalmente do povão, depende muito das políticas em torno da logística e da energia.

Porto Alegre-RS: Das falsas democracias e ditaduras do terror: | De falsas democracias y dictaduras del terror: Caravana 43

Julho 07, 2015 - 00:00
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Em sua globalização contínua de lutas, a Caravana 43 pela América do Sul realizou uma visita a cidade de Porto Alegre no Estado do Rio Grande do Sul, no extremo sul do Brasil, em que coletivos autônomos articularam a iniciativa de denúncia e solidariedade internacional pela exigência da aparição com vida dos 43 que faltam a todxs nós. Indivíduos, grupos e coletivos gaúchos fizeram um encontro para escutar as palavras simples que evidenciaram o processo sistemático da América Latina: a cruel guerra dos Estados contra sua própria população, aspecto que faz lembrar as ditaduras militares de ontem e hoje, particulamente no Brasil com sua simulada democracia, em que o nome de Ayotzinapa coube profundamente ao enunciar não a exceção, mas sim a regra dos maus governos do México e do mundo.

En su continuo globalizador de luchas, la Caravana 43 Sudamérica realizó una visita a la ciudad de Porto Alegre, estado de Río Grande del Sur, al extremo sur de Brasil, donde colectivos autónomos articularon la iniciativa de denuncia y solidaridad internacional por la exigencia de aparición con vida de los 43 que nos faltan a todxs. Individuos, grupos y colectivos gauchos se dieron cita para escuchar las palabras simples que evidencian el proceso sistemático en América Latina: la cruel guerra desde los estados contra su propia población, aspecto que recuerda a las dictaduras militares de ayer, y hoy particularmente en Brasil y su simulada democracia, donde el nombre de Ayotzinapa caló profundamente al enunciar no la excepción, sino la regla de los malos gobiernos de México y el mundo.

Rio de Janeiro-RJ: Ocupa Mendes faz coletiva de imprensa para rebater acusações de juíza

Abril 11, 2016 - 00:00
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Nesta segunda-feira a juíza Neusa Regina L. A. Leite da 14ª vara da fazenda pública emitiu uma ação de reintegração de posse do Colégio Estadual Mendes de Moraes ocupado pelos estudantes desde o dia 21 de março. O #ocupaMendes foi o primeiro colégio ocupado no estado do Rio de Janeiro e atualmente já são quase 30 colégios ocupados.

A ética dos comitês de ética em pesquisa

Junho 20, 2018 - 01:38
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Comitês para ciências humanas e sociais

Foi quase um mês do mestrado dedicado a dar sentido às instruções, preparar os documentos, preencher os campos e recolher as várias assinaturas necessárias para o Comitê de ética em pesquisa (CEP). Os integrantes do CEP avaliam projetos pesando seus riscos e benefícios, mas sinceramente acho que não pesam o grande risco que correm tonteando os pós-graduandos dessa forma.

Rio de Janeiro-RJ: Morador do Jacarezinho é derrubado por policiais da UPP e depois leva chutes na cabeça

Abril 13, 2015 - 00:00
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Nesta segunda-feira, dia 13 de abril, um morador foi agredido por policiais da UPP. Segundo moradores, o senhor tem problemas mentais e quando andava pela rua esbarrou em um policial da UPP que o empurrou e em seguida deu vários chutes em sua cabeça.

Greve na BR – um ensaio de grande importância

Setembro 07, 2016 - 00:36
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(por: Antony Devalle*)

De 15 a 19 de agosto, trabalhadores da Petrobras Distribuidora (BR) pelo Brasil afora fizeram uma greve contra o plano de venda da subsidiária, que é parte do aprofundamento aceleradíssimo da privatização de todo o sistema Petrobras e, consequentemente, do aprofundamento aceleradíssimo da (re)colonização do Brasil. Ainda que não tenha sido de todos os trabalhadores da BR e tampouco de todas as unidades da empresa, foi uma greve com grande adesão em diversas áreas operacionais e também na sede, o Edifício Lubrax, onde nunca houvera uma greve. Mesmo na sede anterior, que ficava no Edifício Horta Barbosa (Edihb)/Ouro Negro até alguns anos atrás, foi muito raro um movimento desse tipo e ainda mais dessa envergadura. Entrei na Petrobras em 2003 e desde então nunca tinha visto a sede da BR participar de uma greve, e alguns trabalhadores da BR me disseram que apenas uma vez, no final dos anos 1980, houve uma greve ali.

Rio de Janeiro-RJ: Ato unificado dos trabalhadores denuncia precarização em prol das olimpíadas

Julho 06, 2016 - 00:00
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Nesta quarta-feira, dia 6 de julho, trabalhadores de diversos setores e estudantes organizaram uma grande manifestação repudiando os gastos com as olimpíadas, os atrasos nos salários dos servidores públicos do Rio de Janeiro e a precarização do setor público. O ato começou por volta das 15 horas na Candelária e terminou na Prefeitura por volta das 19 horas.

Rio de Janeiro-RJ: Abertura das olimpíadas é marcada por protestos e repressão

Agosto 05, 2016 - 00:00
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Há alguns meses, ativistas de diversos grupos, ideologias e bairros do Rio de Janeiro começaram a construir coletivamente um grande ato unificado. Ato esse que denunciaria todas as mazelas sofridas pela classe trabalhadora em prol da realização dos jogos olímpicos Rio 2016. Após muitas reuniões o ato aconteceu, nesta sexta, dia 5 de agosto, dia da abertura das Olimpíadas no Maracanã.

Rio de Janeiro-RJ: Manifestação "Não vai ter Copa! FIFA Go Home!"

Junho 28, 2014 - 00:00
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Neste sábado, dia 28 de junho, o ato puxado pela Frente Independente Popular (FIP), contra a Copa, reuniu cerca de 300 pessoas, e saiu da praça Saens Pena com o objetivo de chegar ao Maracanã. A Polícia Militar manteve constantes revistas durante a concentração, como já vinha ocorrendo nas últimas manifestações, e momentos antes do ato sair, cercou os manifestantes na tentativa de impedir que tomassem as ruas. Os manifestantes conseguiram romper esse primeiro cerco e dar início ao ato, mesmo assim policiais tentaram obrigar que a passeata seguisse apenas pela calçada e, durante todo o percurso, a Polícia montou barreiras, dificultando o andamento da manifestação e impedindo o avanço em algumas ruas.

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