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O texto de hoje é breve e não é sobre o momento político brasileiro. Para quem quiser saber mais sobre as coligações dos partidos esse ano, leia esse texto.
Read moreO Acampamento Terra Livre, que está na sua décima quinta edição, está acontecendo essa semana em Brasília reunindo cerca de 3500 pessoas de mais 100 etnias.
Read moreEstá decretado o fim da invasão!
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Somos mulheres e homens, crianças e anciões de inúmeros movimentos sociais e povos em luta: assentadas e assentados, acampadas e acampados, quilombolas, indígenas, ribeirinhos, extrativistas, pescadoras e pescadores, quebradeiras de coco, povos de terreiro, povos de fundo e fecho de pasto, educadores, estudantes, pesquisadores, trabalhadoras e trabalhadores do campo e da cidade. Na Teia dos Povos, construímos uma aliança em busca do Bem Viver e da defesa dos territórios.
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Ao som dos maracás, tambores, atabaques, cantando e bailando com nossas Guerreiras e Guerreiros, Caboclas e Caboclos, Mikisi, Orixás, Seres de Luzes e Encantados, convocamos mulheres, homens, jovens, crianças, anciões – toda a humanidade em luta pela construção do bem viver – a juntar-se a nossa caminhada. A história pertence à mulher e ao homem que não têm medo de lutar.
É preciso resistir para existir. Compreendemos que nossa Mãe Terra não nos pertence, nós é que pertencemos à Terra. E por isso é preciso dizer ao povo que avance para a tarefa da descolonização. Convocamos a todos a se juntar nesse grande mutirão, na construção permanente do Bem Viver.
Aquilo que nos une é maior do que o que nos separa.
Dizendo ao Povo que avance. Avançaremos!!!!
Pátria libre!
Porto Seguro, Terra dos Pataxó, 23 de abril de 2017
Read moreÍndios Munduruku fecham rodovia desde o dia 26 e afirmam: só saem com medidas atendidas pelo governo federal; fila de caminhões carregados de soja chega a dezenas de quilômetros.
Read moreA família teve acesso negado a Alexandre durante sua internação no Hospital da Vida em Dourados.
Read moreHomens armados com rifles, rostos cobertos e helicópteros na aldeia Tekoha Takuara.
Read moreEm Junho de 2016, no Colégio Rural Indígena Rio das Cobras, em Nova Laranjeiras, na região Centro do Paraná, aconteceu o terceiro ciclo de formação sobre comunicação popular e luta indígena, organizado principalmente pelos(as) estudantes e a comunidade. Ciclo esse que faz parte de um trabalho maior iniciado em novembro de 2015, fruto do contato e articulação entre estudantes kaingangs, comunicadores populares e militantes anarquistas.
Após os últimos ciclos, onde discutimos principalmente o levante zapatista e o movimento de rádios populares e livres na américa latina e no brasil, neste encontro compartilhamos argumentos e motivos que nos levaram a instalação de uma rádio popular indígena. Entre vários argumentos, o principal que destacamos é a ausência de meios de comunicação onde pode-se utilizar a nossa língua materna, seja o Kaingang, seja o Guarani e a necessidade de um instrumento de luta e organização dos povos originários dessa terra em defesa de seus direitos sociais.
Read moreHá uma semana vinha acontecendo o movimento de ocupação da FUNAI do Rio de Janeiro na intenção de protestar pela devolução da Aldeia Marakànà, que foi tomada pela Odebrecht, através da concessão do entorno do Maracanã. Além dessa, estavam na pauta outras demandas como a luta contra o etnocídio indígena, contra a PEC 215, e, sobretudo, contra a instalação do Comitê Olímpico Internacional no prédio do Museu do Índio, algo bem incoerente no que se propõe em seu papel institucional, pois os mesmos que impedem a entrada de indígenas que se recusam no reconhecimento de bebelôs-folclorizados, aceitam a entrada de estrangeiros com finalidades capitalistas nas olimpíadas. A FUNAI que se diz um órgão pró-indígena, mas há anos se recusa a receber as lideranças.
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